Cade você?
Pare de me atormentar.
Você fica na minha cabeça e eu já não sei o que fazer. De uma vez por todas, SAIA DAQUI.
Vá embora, que você está tirando toda a minha atenção.
E não me interessa sequer pra onde vai...
Você fica na minha cabeça e eu já não sei o que fazer. De uma vez por todas, SAIA DAQUI.
Vá embora, que você está tirando toda a minha atenção.
E não me interessa sequer pra onde vai...
Se bem que, na falta
de lápis e papel, recomendo que seja pra tela do computador mesmo. É porto
seguro. Que se for de boca, vão te mudar por inteira, aumentando os pontos e a
distorcendo de forma que, qualquer hora dessas, você já não será você. Talvez
melhor, engraçada, emocionante, edificante. Talvez não. Talvez seja esquecida e
morra.
Então, toma o meu
conselho: vá saindo aos poucos enquanto eu digito, a cada tecla. E expulsando
pra direita essa barrinha preta, que teima em ficar piscando como quem debocha “você
tem imaginação ou sentou aí à toa?”.
Pode ir.
Use minha inspiração como meio de transporte.
Vai história! XÔ!
Pode ir.
Use minha inspiração como meio de transporte.
Vai história! XÔ!
Aproveite a liberdade que lhe concedo pra me libertar de você.
Você está livre.
E eu também.
Você está livre.
E eu também.
Adorei. Demorei um tempo pra perceber que vc falava da história sair. Achei muito legal. O processo é esse mesmo. Ela gruda na cabeça e teima em não cair no papel.
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